Presidente da Câmara Municipal de Matozinhos nega viagem com dinheiro público

A presidente da Câmara Municipal de Matozinhos, Alessandra Alves Pinto (PPS), negou, nesta terça-feira, que tenha passeado em Buenos Aires com o dinheiro do contribuinte. De acordo com ela, todo o valor da viagem, inclusive as despesas de sua assessora, foi pago por ela. Alessandra informou ainda que irá devolver aos cofres públicos R$1.196,00 da inscrição do congresso, que, segundo ela, foi o único gasto pago pela Câmara.

A denúncia dos gastos de dinheiro público com a viagem foi feita, nessa segunda-feira, pelo Jornal Nacional. De acordo com um documento registrado na Câmara na cidade, a presidente da casa ficaria cinco dias ausente para participar do sétimo Congresso Sul-Americano de Prefeitos, Vereadores e Assessores, em Buenos Aires. Entretanto o evento foi cancelado e ela permaneceu na cidade e foi flagrada em passeios. Câmeras escondidas registraram que Alessandra recebeu a notícia do cancelamento do evento com alegria e afirmou que, dessa maneira poderia conhecer a cidade de se divertir.

A Câmara Municipal de Matozinhos tem nove vereadores. Esse é o primeiro mandato da parlamentar, que foi eleita com 276 votos. Alessandra assumiu a presidência da casa no início do ano e recebe um salário de R$3,1 mil por mês.

Após a denúncia, o prefeito do município, Adão Pereira Santos, disse que não cabe a ele comentar as atitudes dos parlamentares. Já o PPS afirmou que irá pedir a cassação do mandado por quebra do decoro parlamentar.

Globominas - 27/11/07

Brasileiros são presos na Espanha

A polícia espanhola prendeu 13 brasileiros acusados de pertencer a uma quadrilha especializada em falsificar passaportes portugueses e permissões de residência que agia na Espanha. Segundo o Ministério do Interior do país, a quadrilha tinha centro de operações em Valência e contava com falsificadores, distribuidores e captadores de clientes. Os suspeitos ofereciam a possibilidade de entrar no mercado de trabalho como cidadãos portugueses graças à documentação falsa. Levando em conta o número de documentos falsificados, a polícia estima que a quadrilha teve lucro de 60 mil euros (cerca de R$ 152 mil). Nas últimas semanas, o chefe da quadrilha, um brasileiro que mora em Valência, tinha comprado uma impressora sofisticada com a qual pretendia confeccionar um número maior de documentos falsos.

O Tempo - 06/11/07